Hoje o fórum bombou pessoal! É interessante que o pessoal do Dança de Rua sempre é mais presente no fórum, mas é importante também saber que o fórum não é específico da noite anterior. Todos podem participar todos os dias e assim se qualificarem mais, pois na troca de informações entre jurado e coreógrafo há muitas informações que servem para um geral na hora de criar a coreografia. Pois cada dia um assunto novo surge, hoje, por exemplo, foi falado sobre cenário, frontalidade corporal, escolhas de músicas, figurinos, etc... e isto serve para todos.
A proposta do fórum é uma discussão teórico/científica sobre a produção cultural (dança nos palcos ou nos dias do 17º Santa Maria em Dança), objetivando elencar, seguimentar e refletir sobre o processo de criação e execução das coreografias propostas para este ano.
Esse é um espaço oferecido aos participantes do Festival em que se possa, construir ideias com a finalidade de aprimorar técnicas específicas e pesquisas fundamentadas na heterocigenação dos temas.
Num modo geral os jurados falaram sobre a importância de verificar bem a modalidade da coreografia na hora de inscrevê-la, pois acontece às vezes de ter Dança de Rua no Estilo Livre e isto acaba complicando no momento do jurado avaliar. “O estilo livre, como já diz o nome, é a modalidade onde você pode misturar os estilos colocando um pouco de cada um. Mas é importante ter o cuidado para não fazer no achismo, porque daí não dá certo. O achismo na dança é complicado”. Gisele Sampaio
Junior Soares sugeriu que no júri tenham mais técnicos em hip hop, a fim de que a avaliação seja mais direcionada ao estilo. Ao invés de ter jurados de outras áreas como balé clássico, dança do ventre e outros avaliando a modalidade do hip hop, poderia ter um júri específico do hip hop.
“Quando o júri é específico o coreógrafo acaba fazendo tudo para agradar o júri e isto não constrói”. (Thaís Müller)
“Existe uma caixa preta lá no palco e o júri é responsável por tudo o que acontece lá. Existem moda de cabelo, de maquiagem, de roupa e isto é muito amplo, mas tem pessoas que não possuem o senso do ridículo, uma barriga grande demais para fora da camiseta, por exemplo. E o júri, num momento de um concurso, precisa estar atendo a tudo o que acontece no palco, e eu me sinto qualificado para avaliar tudo o que acontece lá”. Charlie Linhares
O presidente do festival, Paulo Xavier, falou sobre os cursos que o festival ofereceu este ano e alguns nem aconteceram por falta de inscrições. Este é um momento no qual o bailarino e o coreógrafo possuem para se qualificarem, pois alguns ficam os 5 dias na cidade só passeando no período da tarde enquanto poderiam aproveitar para aprender coisas novas com os professores que estão á disposição durante os momentos de cursos.
